Nessa quinta-feira, 29, a deputada Linda Brasil esteve no Hospital de Amor, em Lagarto, junto aos deputados Georgeo Passos (Cidadania), Paulo Júnior (PV) e Marcos Oliveira (PL). O objetivo da visita foi verificar as instalações e dialogar sobre a situação do hospital junto à direção, já que o diretor presidente do hospital, Henrique Prata, denunciou em rede nacional de televisão que o hospital está pronto e que o Governo do Estado está dificultando o credenciamento do hospital, bem como a emissão das licenças necessárias ao funcionamento da instituição.
A deputada afirmou que “É inadmissível que se faça uso político de um hospital que vai trazer tratamento e cura para os pacientes com câncer de Sergipe. Esse hospital é referência nacional no tratamento do câncer e o que o povo menos precisa, nesse momento, é de vaidade e narrativas políticas. O povo precisa de solução. E foi disso que viemos tratar aqui”, criticou a deputada.
Na visita, os deputados se depararam com um Hospital de Amor pronto para atender pacientes com câncer de todo o estado, principalmente da região Sul de Sergipe, e com uma infraestrutura de ponta e equipamentos de última geração. “A não liberação das licenças impede que o hospital inicie suas atividades e priva a população sergipana de um atendimento especializado e de qualidade. Se existem apontamentos de soluções de determinadas questões, pedimos que deixem de fazer política com uma situação tão séria e busquem, juntos, uma solução urgente para que o hospital inicie as atividades”, cobrou Linda.
Emendas para o Hospital
A deputada Linda Brasil destinou R$ 100.000,00 em emendas impositivas para custeio e manutenção da instituição. Linda afirmou que continuará investindo na saúde e cobrando do Governo do Estado a imediata liberação das licenças para que o Hospital de Amor possa iniciar suas atividades e atender a população sergipana que tanto necessita desse serviço.
Sergipe enfrenta cerca de 10 mil novos casos de câncer por ano. Segundo pesquisa do Inca, no estado, estão previstos mais de 19 mil novos registros da doença até 2025. A ausência de um hospital especializado tem obrigado os cidadãos e as cidadãs a procurarem tratamento em outros estados, o que, nos casos mais graves, resulta em tragédias irreparáveis.
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